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//-->A MAGIA NOSAMORESDE OVÍDIO:PROPAGANDA POLÍTICA OU PARÓDIA DIVERTIDA?Elisabete da Silva CostaDissertação de Mestrado apresentada aoPrograma de Pós-Graduação em LetrasClássicas (Culturas da AntiguidadeClássica) da Universidade Federal doRio de Janeiro, como parte dosrequisitos necessários à obtenção dotítulo de Mestre em Letras Clássicas(Culturas da Antiguidade Clássica).Orientador: Profª Doutora Ana TherezaBasílio VieiraRio de JaneiroAgosto de 20061A Magia nosAmoresde Ovídio: Propaganda Política ou Paródia Divertida?Elisabete da Silva CostaOrientadora: Profª Doutora Ana Thereza Basílio VieiraDissertação de Mestrado submetida ao Programa de Pós-Graduação emLetras Clássicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, como partedos requisitos necessários para a obtenção do título de Mestre em LetrasClássicas.Aprovada por:Presidente Professora Doutora Ana Thereza Basílio Vieira.Professora Doutora Arlete José Mota - UFRJProfessor Doutor Henrique Fortuna Cairus – UFRJProfessora Doutora Mára Rodrigues Vieira – UFRJ (Suplente)Professora Doutora Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva – IFCS - UFRJ(Suplente)Rio de JaneiroAgosto de 20062Costa, Elisabete da Silva.A Magia nosAmoresde Ovídio: Propaganda Política ou ParódiaDivertida?/ Elisabete da Silva Costa – Rio de Janeiro: UFRJ/Faculdade deLetras, 2006.151 f.; 31 cm.Orientador: Ana Thereza Basílio VieiraDissertação (Mestrado) – UFRJ/ Faculdade de Letras/ Programa dePós-Graduação em Letras Clássicas, 2006.Referências Bibliográficas: f.1. Elegia latina. 2.Amores,de Ovídio. 3. Restauração de Augusto. 4.Magia e Religião. 5. Novos cultos e deuses. I. Vieira, Ana Thereza Basílio. II.Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação emLetras Clássicas. III. Título.3A MAGIA NOSAMORESDE OVÍDIO: PROPAGANDA POLÍTICA OUPARÓDIA DIVERTIDA?Elisabete da Silva CostaOrientador: Profª Doutora Ana Thereza Basílio VieiraResumo da Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras Clássicas (Culturas da Antiguidade Clássica) daUniversidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários àobtenção do título de Mestre em Letras Clássicas (Culturas da AntiguidadeClássica).O desgaste que a religião romana vinha sofrendo desde o período daSegunda Guerra Púnica fez com que a população começasse a buscar novasformas de cultos para dar conta da ânsia e das expectativas que a religião oficialnão mais conseguia satisfazer. Nesse quadro de instabilidade religiosa, algumaspráticas orientais são introduzidas em Roma com grande acolhida. Entre essescultos estrangeiros, a magia é introduzida na cidade. Contudo, apesar de a magiapropagar-se, principalmente nos bairros em que a prostituição era freqüente, talprática não será bem acolhida em Roma, por ser considerada algo maléfico. Naselegias de Ovídio, a magia está inserida no panorama irônico que o poetaapresenta das relações amorosas. A figura da alcoviteira (lena) constitui uma daspersonagens presentes na trama amorosa das elegias, além de representar um dosseres mais odiados e temidos da literatura greco-latina, a bruxa da noite. Essapersonagem, que parece ignorar a moral e os costumes romanos, figura na poesiaelegíaca como a mulher que tem o dom de fazer vacilar as defesas dos homens,por ser capaz de devorar suas energias psíquicas. A dissertação procura observaro lugar dessa personagem na elegia I, 8, de Ovídio, buscando compreender se afigura da bruxa noturna representou na obra de Ovídio um meio de o poetaexpressar sua insatisfação diante dos diversos tipos de cultos e práticasdisseminadas em Roma, contribuindo assim para a política restauradora deAugusto, ou se apenas se tratava de um simples exercício literário.Palavras-chave:Amores,de Ovídio; Restauração de Augusto; Magia e Religião.Rio de JaneiroAgosto de 20064A MAGIA NOSAMORESDE OVÍDIO: PROPAGANDA POLÍTICA OUPARÓDIA DIVERTIDA?Elisabete da Silva CostaOrientador: Profª Doutora Ana Thereza Basílio VieiraAbstractda Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras Clássicas (Culturas da Antiguidade Clássica) daUniversidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários àobtenção do título de Mestre em Letras Clássicas (Culturas da AntiguidadeClássica).The wear that the Roman religion had been going through since the timeof the second Punic War made the population start looking for new ways of cultto give account of their urge and expectations that the official religion could nolonger satisfy. In this picture of religious instability some oriental practices areintroduced and well accepted in Rome. Among these foreign cults, magic isintroduced in the city. But although magic was spread – mainly in theneighborhoods where prostitution was common, this practice wasn’t approved inRome since it was considered evil. In Ovid’s elegies, magic is inserted in thepanorama of irony that the poet presents of the love relations. The figure of theprocuress (lena) is one of the characters in the love plot of the elegies, besides,she represents one of the most feared and despised beings of the Greek-Latinliterature – the night-witch. This character, who seems to ignore both moral androman customs, figures in the elegiac poetry as the woman who has the gift offaltering men’s defenses, because she is able to consume their psychic powers.This dissertation focus on the figure of this character in Ovid’s elegy I, 8, tryingto understand if the figure of the night-witch represented in Ovid’s work a wayfor him to express his dissatisfaction with the many different kinds of cults andpractices disseminated in Rome, thus contributing to Augustus restorationpolitics, or if it was only literary exercise.Key-words: Ovid’sAmores;August’s Restoration; Magic and Religion.Rio de JaneiroAgosto de 20065
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