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Resumo do Livro I da Política de Aristóteles
INTRODUÇÃO
O texto que irei trabalhar trata-se da Política de Aristóteles. A política de Aristóteles é um dos grandes clássicos da filosofia política. A Política, é uma análise sobre o viver em comunidade política, a Pólis. Quem governa e quem é governado? Como escolher os governantes? Quem é cidadão? Qual a melhor forma de governo? Quais os fatores que levam à degeneração política? Como manter a ordem social diante das diversas classes que compõem a pólis? Qual a finalidade do Estado? As respostas, ilustradas por exemplos, mostra que muitos dos dilemas dos homens e mulheres da Grécia antiga são também os nossos.
RESUMO
Neste livro, Aristóteles começa descrevendo as relações do senhor com o escravo e do marido com a mulher, comparando-as pela natureza de servidão, pois segundo ele o escravo que não possui conhecimento suficiente é obrigado a servir assim como a mulher. Visto que toda cidade é um tipo de associação e que toda associação se forma tendo em vista algum bem (porque todos os homens sempre agem tendo em vista algo que lhes parece ser um bem), resulta claramente que, se todas as associações visam um certo bem, aquela que é a mais alta de todas e engloba todas as demais é precisamente a que visa ao bem mais alto de todos; ela é denominada cidade (pólis), ou comunidade política.
Aristóteles procura salientar também a necessidade que os homens possuem de viver em sociedades na busca de uma melhor situação de vida e a formação de cidades auto-suficientes com a união de pequenos burgos (sociedade primitiva formada por muitas famílias) onde o estado pela ordem natural deve ser colocado antes da família e do próprio individuo, sendo a justiça a base dessa sociedade, mostrando assim que o homem e um animal político por natureza. Todos os que julgam que o governo político (politikón), real (basilikón), familiar (oikonomikón) e senhorial (despotikón) são uma mesma coisa exprimem-se de maneira inexata, e não vêem em cada um senão uma diferença de mais e menos, não uma diferença de espécie; assim, se a autoridade é exercida sobre um pequeno número, trata-se de um senhor; se esse número é maior, de um chefe de família; se é ainda mais elevado, de um chefe político ou rei, como se não houvesse a menor distinção entre uma grande família e uma pequena cidade.
Num segundo momento, Aristóteles faz uma descrição da economia doméstica onde existe a autoridade do senhor, a autoridade material, a procriação de filhos e arte em acumular fortuna, nesta economia a única diferença entre o homem livre e o escravo é aquilo que esta imposto pela lei, sendo que o próprio autor considera essa diferença injusta e violenta, porém explicando depois que o escravo é a penas um instrumento de uso por ser algo possuído e com a mesma utilidade dos animais domésticos. A autoridade doméstica e tida como uma monarquia por toda família ser governada pelo homem.
Em primeiro lugar, é necessário que se unam, aos pares, aqueles seres que são incapazes de existir um sem o outro: esse é o caso do homem e da mulher, em vista da reprodução (o que não é neles o efeito de uma escolha deliberada mas, como em todas as outras espécies animais e as plantas, resulta de uma tendência natural (physikón) para deixar atrás de si um outro ser a eles semelhante); esse também é o caso da união de um homem cuja natureza é comandar com outro que por natureza obedece, visando a conservação de ambos.
Pois aquele ser que, graças à sua inteligência, tem a capacidade de prever é, por natureza, um chefe (árchon) e um senhor (despózon), ao passo que o ser que é capaz de executar as ordens do outro por meio de seu corpo, é um subordinado e um escravo por natureza; daí vem que o escravo e o senhor têm o mesmo interesse. A distinção entre a mulher e o escravo foi, portanto, imposta pela natureza, pois esta não procede jamais à maneira mesquinha dos cuteleiros de Delfos mas faz cada objeto para um único uso; e, de fato, cada instrumento só pode cumprir perfeitamente suas funções se servir não para muitos usos mas para um só.
A seguir, Aristóteles faz um estudo da propriedade em geral e aquisição dos bens, onde é colocado que a ciência de adquirir é diferente da ciência da economia, já que uma tem por objetivo fornecer os meios e a outra usa-los. Também por a arte de adquirir ser infinita já que sendo a moeda um objeto de troca a riqueza que resulta dela é ilimitada, enquanto a ciência econômica é limitada pois é necessário que esta possua um limite de riqueza. Aristóteles explica a guerra como uma forma natural de conquista dos homens que destinados pela natureza a obedecer e não o fazem.
A cidade, portanto, é por natureza anterior à família e a cada homem tomado individualmente, pois o todo é necessariamente anterior à parte; assim, se o corpo é destruído, não haverá mais nem pé nem mão, a não ser por simples analogia, como quando se fala de uma mão de pedra, pois uma mão separada do corpo não será melhor que esta. Todas as coisas se definem sempre pelas suas funções e potencialidades; por conseguinte, quando elas não têm mais suas características próprias, não se deve dizer mais que se trata das mesmas coisas, mas apenas que elas têm o mesmo nome (homónima). É evidente, nessas condições, que a cidade existe naturalmente e que é anterior aos indivíduos, pois cada um destes, isoladamente, não é capaz de bastar-se a si mesmo e está na mesma situação que uma parte em relação ao todo; o homem que é incapaz de viver em comunidade, ou que disso não tem necessidade porque basta-se a si próprio, não faz parte de uma cidade e deve ser, portanto, um bruto ou um deus.
O Livro 1 termina com um aprofundamento na ciência da riqueza, citando as artes dessa ciência que são: o comércio, a usura e o salário. Além da necessidade de monopólio econômico, que os estados muitas vezes são obrigados a realizar para a manutenção de uma estabilidade política.
As partes mais úteis dessa arte são, em primeiro lugar, o conhecimento prático das coisas que se possui – quais são as mais proveitosas, onde se encontram, qual é a maneira mais vantajosa de obtê-las. Uma segunda parte é a usura, e a terceira são os trabalhos em troca de pagamento. Uma quarta parte refere-se às coisas que são extraídas da terra e não são frutos.
Fica claro que se deve dar mais atenção ao governo doméstico relacionado aos homens do aquele unicamente relacionado á posse de coisas inanimadas; mais aos meios que conduzem a excelência humana do que os meios de adquirir aquilo que chamamos de riqueza, e mais a virtude do homem livre do que a dos escravos.
Os tipos de comando diferem: o homem livre comanda seus escravos de maneira diferente que o macho comanda a fêmea, ou que o pai faz com o seu filho. Ainda que as partes da alma estejam em todos eles, elas estão presentes em diferentes graus.
BIBLIOGRAFIA
ARISTÓTELES. Poética; Organon; Política; Constituição de Atenas. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
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